Dicas de Composição

Dicas de Composição

http://movimentouniversal.files.wordpress.com/2009/04/piano1.jpgSabemos que grande parte das canções populares é composta de uma melodia e de uma letra. É importante, portanto, sabermos como se faz o registro seguro e prático destas idéias, para que elas não “desapareçam no ar” e possam ser devidamente integradas, resultando na composição final completa. Sim, é verdade! Muitas idéias de composições (algumas muito boas) não vêm ao mundo simplesmente porque, ao serem geradas, não são registradas de forma alguma. Infelizmente, acabam se perdendo no esquecimento.
As idéias de composição musical acontecem quando você, por exemplo, está assistindo à televisão, ou está simplesmente por aí e de repente uma determinada conversa, comentário ou outro acontecimento qualquer sugerem um tema interessante para uma letra. O impulso criativo toma forma, as idéias não param e aí é preciso registrá-las. É bom que você ande sempre com um bloco de anotações, desses bem pequenos e baratos mesmo (fica até mais fácil de ser transportado). Nem pense duas vezes, anote nele todas as suas idéias de temas e letras para composições.
A inspiração pode vir na forma de uma pequena frase. Outras vezes, a idéia vem por meio de palavras desconexas, em seqüência. Mesmo que as frases ou as palavras não tenham sentido algum, o importante é que elas podem sugerir uma melodia (talvez seja essa a sua maior importância inicial), por isso devem ser anotadas. O contrário também pode ser verdadeiro, ou seja, uma melodia sugerir as palavras e frases mais adequadas. Não perca tempo, anote todas estas idéias antes que você as esqueça (algumas ficam em nossa cabeça por poucos segundos ou, no máximo, alguns minutos), sempre do modo mais fiel possível ao original. Estes pensamentos (aparentemente nenhuma relação entre si) depois de serem escritos no bloco de anotações, poderão ser posteriormente analisados por você para que haja um amadurecimento, de um modo mais amarrado e coeso. Isso porque nem sempre somos capazes de julgar as idéias criativas na hora que as concebemos. Às vezes é preciso um pouco de tempo para nosso cérebro processar aquela criação e reconhecer o seu valor, por isso a necessidade da anotação e da paciência.
Se você preferir, é possível guardar suas idéias em um gravador pequeno. Pode ser de microfita cassete ou – para os mais modernos – um gravador digital que armazene sons em um cartão de memória. Se o gravador for de microfita cassete identifique a fita, algo do tipo “idéias para letras” ou “idéias iniciais para letras de música”, para que você possa localizá-la facilmente. Se for gravador digital, você provavelmente vai passar a gravação para o seu computador e gravar em CD, aí você deve fazer a identificação nele também. É muito interessante que você leve o gravador para vários lugares, pelo menos quando estiver num período intenso de composição, já que nunca sabemos quando vamos ter uma boa idéia.
Já que estamos falando sobre gravadores, vamos falar um pouco sobre o registro de melodias, talvez a parte mais complexa referente ao registro de idéias para composição musical. O método oficial de registro de uma melodia é a partitura, na qual as notas e acidentes musicais são anotados por meio de sinais específicos, escritos na pauta musical. Sim, são aquelas “perninhas”, tracinhos e bolinhas pretas que para muitos é o mesmo que o idioma dos nossos conhecidos gregos. Felizmente, para o músico popular que não entende nada de partituras, tem um método mais prático que é a gravação da melodia direto no gravador. Neste método, você simplesmente canta ou assobia as notas (se preferir pode tocar no seu instrumento), da forma mais simples possível.
Essa melodia pode vir acompanhada de uma frase que não tem nada a ver, ou ela pode surgir associada a palavras soltas, ou não vir associada a nada (somente a melodia mesmo). Nos compositores com mais “estrada”, uma melodia pode aparecer associada a uma estrofe inteira (não se preocupem, com o tempo e insistência vocês conseguem!). O importante é que você grave tudo que considerar interessante, até um simples “tan ran ran” com três notas.
Não se esqueça que é possível que ninguém mais no mundo possa estar tendo a mesma idéia de letra ou melodia que você. Por isso, anote e grave tudo! Depois ouça bastante, critique e analise a pequena idéia que você teve. A melodia pode ter aparecido num tom muito alto para você cantar, aí você pode procurar o tom mais adequado para sua voz e para transmitir melhor a emoção que a música “pede”. Se a música que você quer fazer for mais acelerada, você pode aumentar um pouco o tom para cantar, para causar um efeito mais “quente”. A letra poderá ser alterada várias vezes para que fique completa, mas sempre a partir da idéia inicial que você precisou anotar.
Para compor, é preciso senso estético, autocrítica e percepção apurados. Essas habilidades podem ser construídas e desenvolvidas com o exercício constante. O simples registro de suas idéias iniciais de letras e melodias, associado a análises constantes do material e à prática da autocrítica, vão desenvolver a sua percepção musical e a sua sensibilidade. Conseqüentemente, sua antena artística vai melhorar. A importância destes registros de letras e melodias (seja em anotações ou em gravadores) é apenas inicial. Quando a música começar a ganhar corpo, esses registros podem ser dispensados. Sugerimos, apesar disso, que você sempre os guarde, pois eles serão verdadeiros documentos de sua história como compositor. E nunca deixe de acreditar em seu potencial pessoal; tenha certeza de que ninguém no universo conseguirá compor igual a você! http://movimentouniversal.files.wordpress.com/2009/05/teclado_0023.jpg

Adamento, velocidade e ritmo

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Precisamos deixar claro uma coisa: ritmo não tem nada a ver com velocidade. Quando dizemos que "este ritmo é rapido" estamos falando asneira. Os ritmos poem ser tocados em uma velocidade mais rápida ou mais lenta. Por isso, podemos ter um ritmo de valsa mais lento ou mais rapido, um Rock mais lento ou mais rápido. Só que, em música, não chamamos isso de velocidade, mas de andamento.
Muita gente falaem "ritmo de Rock", "ritmo de samba". Isso se refer na batida, isto é, na pulsação da música. A velocidade desta pulsação não é ritmo, mas o andamento. Logo:
Ritmo = pulsação da música
Andamento = velocidade

Quer um exemplo? No Abbey Road, lado B, há um medley: Golden Slumbers, Carry That Weight, The End. O ritmo, isto é, a pulsação das três músicas é igual, mas o andamento, isto é, a velocidade, é diferente.
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Se o ritmo não tem a ver com a velocidade, como distinguir um ritmo do outro? Simples, pela batidas, pela pulsação da musica. Toda música oferece uma batida praticamente constante, repetindo-se sempre. Mas você pode reparar que, no decorrer de uma músicas, umas batidas são fracas outras são fortes. É justamente pela alternância dessas batidas, mais fortes ou mais fracas, que dizemos se um ritmo é Rock Blues, Bolero...
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Teoria musical

http://2.bp.blogspot.com/-0ZTAbca5dEg/T2Iu5JfJp3I/AAAAAAAAAI8/eXNxswrE1cA/s1600/tecnologia-como-criar-propria-musica-460x345-la.jpgO que é música?
 De um música é a arte d ecombinar sons. 
De quer é feita a música?
Amísica é feita de sons definidos, e oque é um som definido? Uma determinada vibração que pode ser medida. isso entra na física de propriedade do som.
Música é feita de sons. Certo. Todas as melodias, todas as músicas escritas até hoje foram feitas com 12 sons. Ei, mas as notas musicais não são sete? Sim, são sete: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Mas se você olhar no teclado do piano, verá que entre estas sete notas existem outras 5, as chamadas "teclas pretas". Eu sei o quanto é difícil para estudantes na área de humanas, mas, com o auxílio de um computador, temos que 7 + 5 = 12. Oh, doze! Isso mesmo, 12 notas.

Agora você deve estar se perguntando: que história é essa de 12 sons se o piano tem 88 teclas? É verdade.
O caso é o seguinte: os sons se repetem a cada 12. Usando como exemplo o teclado de um piano, veja que as teclas estão dispostas de maneira uniforme. Se pressionarmos uma tecla ao acaso, ouviremos um som. Seguindo essa tecla, pressionando a que fica à sua esquerda (seja branca ou preta) temos outro som. Repetindo esse movimento 11 vezes, a décima segunda nota será igual àquela primeira. Igual não, mais aguda.
Altura
Bem, temos doze sons que se repetem em alturas diferentes. Referimo-nos à altura do som quando queremos explicar que ele está mais agudo ou mais grave. Um som é alto quando é agudo; dizemos que um som é baixo quando ele é grave.
Volume
Veja bem, a altura de um som não NÃO NÃO se refere ao volume do som. Quando sua mãe grita desesperada "ABAIXA ESSE MALDITO SOM" ela está cometendo um erro. O que ela quer é que você diminua o volume de som. O volume do som é medido em graduações que vão de forte a fraco – ou, se preferir, compre um aparelho e meça em decibéis.
Então, só para você não esquecer:
Som Alto = agudo
http://1.bp.blogspot.com/-WbexLaovktA/T5dAarWNSUI/AAAAAAAAAQ8/yChz_XsiWAI/s1600/Partitura_Coracao.jpgSom baixo = grave
Som forte ou fraco = refere-se ao volume, o que o senso comum chama de "alto e baixo".
Timbre
Timbre é a qualidade que permite distinguir um som do outro. Assim, dizemos que um trombone tem um timbre diferente de um violão.
Bom discobrimos que os sons tem alturas, timbres e volumes diferentes. Eu disse que a música é a combinação desses sons. e como podemos combinar os sons? Para responder a essa pergunta, precisamos destrinchar apropria música. Quai os elementos que compõe uma música? Vimos que são os sons. Mas vamos ver melhor a questão.
Em qualquer manul de música você vai encontrar esta simpática definição: "a música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo". Bom, para nós, que sabíamos até agora que música é a arte de combinar sons definidos, dizer que a música é feita de Harmonia, Melodia e Ritmo parece grego. Mas não se preocupe. Em alguns instantes saberemos o que significa cada um desses termos.
Podemos usar com exemplo uma banda comum:
Melodia - a voz do vocalista
Harmonia - os acordes doinstrumentos (guitarra, teclado,violão...)
Ritmo - a bateria e o contra baixo
A voz canta uma sequência de sons. um após outro, cada sílaba da letra corresponde a um som. Enquanto isso, os instrumentos acompanham. Acompnhar significa tocar outras notas que combine com as que estão sendo cantadas.Além disso, a música tem uma pulsação constante. É essa pulsação que permite que você acompanhe com palmas. Experimente. Sim, eu sei, sua família vai achar que você não é normal, tudo bem, mas tente. Marque essa pulsação. Acompanhe-a. O que achou? O ritmo da música!

Então, descobrimos que melodia são os sons tocados em sequência, um após outro; harmonia são os sons tocados ao mesmo tempo (são os acordes, os famosos acordes nada mais são que sons tocados ao mesmo tempo) e o ritmo, ou seja a pulsação da música.http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/04/ensino-musica.jpg